O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), discutiu, na reunião semanal realizada nesta terça-feira (29/7), o Plano Safra 2025-2026 e seus desdobramentos.
A saudação inicial na reunião foi feita pelo presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, e pelo presidente do IEP, Nelson Gomez, com a participação de Brazil Versoza, conselheiro federal do CONFEA. Na sequência do encontro, o palestrante e responsável pela exposição do tema, Eugênio Libreloto Stefanelo, engenheiro agrônomo, doutor em engenharia de produção e mestre em economia rural, foi apresentado pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel.
No início de sua exposição, o convidado apresentou importantes números sobre o produto interno bruto e o setor primário brasileiro. Indicando um crescimento de 3% do PIB nos últimos anos e um declínio nos índices do setor primário, relacionado principalmente a mudanças climáticas. Ainda, neste contexto geral, ressaltou que, em 2024, o agronegócio representou 23,2% do PIB do país, enquanto a agricultura chegou a 16,2% e a pecuária em 7%.
Na sequência, o especialista destacou que nos últimos 25 anos, o saldo da balança comercial do Brasil foi menor que o saldo da balança comercial do agronegócio, de modo a se concluir que as exportações desta área sustentaram o país com saldos positivos. Para tanto, apresentou dados sobre a produção de grãos e algodão; do setor de carnes; leite e vacas ordenhadas; cana de açúcar; açúcar; etanol; café e laranja.
A respeito do Plano Safra em si, indicou que os recursos para o PRONAF alcançaram os 78,2 bilhões de reais, enquanto o valor destinado aos produtores chegou a 594,3 bilhões de reais. Ainda, citou alguns exemplos dos principais programas do Plano, sendo eles o Pronaf A/C; Pronaf Custeio; Mais Alimentos; Pronaf B Agroecologia;Pronaf Adaptação às Mudanças Climáticas, Pronaf Habitação Rural, dentre outros.
Por fim, quanto aos pontos de atenção sobre o Plano Safra, destacou o fato de que os recursos ficarão cada vez mais para o PRONAF e PRONAMP; de que a taxa de juros é maior em comparação à taxa selic para a agricultura empresarial; além da real necessidade de o governo discutir com o setor privado sobre programas de seguro rural para os produtores.