Perspectivas para o Porto de Paranaguá são debatidas em reunião do Comitê de Infraestrutura

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), discutiu, na reunião semanal realizada na terça-feira (6/5), dentre alguns temas, as perspectivas e projetos voltados ao desenvolvimento portuário no estado.

A saudação inicial foi feita pelo presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, e pelo presidente do Instituto de Engenharia, Nelson Gomez. Seguindo o encontro, a apresentação do convidado foi feita pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel.

Esta semana, a reunião foi composta por dois momentos. No primeiro deles, João Arthur Mohr, gerente de assuntos estratégicos da Fiep, trouxe atualizações sobre os trabalhos desenvolvidos recentemente, com agenda voltada à discutir questões relacionadas a ferrovias e rodovias do estado. 

Mohr destacou, entre os temas debatidos nas reuniões, o desenvolvimento e a otimização dos contratos da Arteris S/A na Régis Bittencourt, Litoral Sul e Planalto Sul, explicando e comparando com um processo de otimização de contratos que já está em andamento no Brasil, mais especificamente a BR-163 no Mato Grosso do Sul, em que haverá mudança de valores de tarifas, inclusão de novas obras e prorrogação de prazo.

Na sequência do encontro, após nova apresentação por parte do presidente do Pró-Paraná e do coordenador do Comitê, o palestrante e responsável pela exposição foi Felipe Gama, secretário geral da Presidência dos Portos de Paranaguá.

O convidado trouxe os desafios e perspectivas da gestão portuária no estado, considerando a importância do trabalho realizado no Porto de Paranaguá, que é responsável por 25% dos fertilizantes que chegam hoje em dia no Brasil, além de ser o primeiro na exportação de óleo vegetal e carne de frango congelada e em capacidade de movimentação de contêineres.

Ainda, sobre os números recentes alcançados pelo porto, Gama apresentou os recordes alcançados em 2024, com 66,7 milhões de toneladas movimentadas, crescimento de 18% na importação em comparação ao ano anterior e maior volume de importação nos fertilizantes, alcançando as 11,4 milhões de toneladas.

Explicando brevemente sobre o funcionamento da gestão portuária, foram apresentados seus quatro pilares, sendo eles acesso aquaviário; acesso terrestre; terminal; e inovação.

Por fim, os projetos em desenvolvimento voltados à inovação e à qualificação foram apresentados aos presentes, destacando-se a cooperação técnica para promover treinamento e capacitação com o Porto de Valência; o projeto Port Colaborative Decision Making, sendo a primeira solução no Brasil baseada na colaboração para otimizar gerenciamento das operações; e a marca alcançada de ser o primeiro porto do Brasil a definir o sistema que integra informações de toda cadeia logística.

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