“IEP e MPP foram estratégicos para alcançar o grande momento que o Paraná vive hoje”, afirma secretário de Turismo

O desenvolvimento do turismo foi o tema abordado na reunião do Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná (MPP) e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) na tarde de segunda-feira (24), na sede do IEP. A abertura do evento foi realizada pelo anfitrião José Carlos da Conceição, presidente do IEP. Quem discorreu sobre o tema foi o secretário de Estado do Turismo do Paraná, Marcio Nunes.

Ao saudar os presentes, o presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, ressaltou a importância do turismo para a economia e lembrou que obras de infraestruturais amplamente discutidas pelo comitê são decisivas para tornar o Paraná um destino mais atraente para os turistas.

“Por meio de pareceres técnicos e de articulação interinstitucional, o Pró-Paraná tem contribuído para a viabilização de grandes projetos, como a construção da ponte ligando Matinhos e Guaratuba e a remoção das pedras que reduziam o canal de acesso dos navios ao Porto de Paranaguá”, enfatizou Domakoski durante a abertura do evento. “Também merecem destaque a escolha do modelo de licitação para a concessão de rodovias do estado, a inclusão da terceira pista nas obras de ampliação do Aeroporto Afonso Pena e as articulações para a construção da segunda ponte ligando Foz do Iguaçu ao Paraguai.
Esses grandes projetos são essenciais para nossa economia, para escoar nossa produção agroindustrial, e são igualmente impactantes para o nosso turismo.”

O secretário Marcio Nunes salientou que o IEP e o MPP foram estratégicos para alcançar o grande momento que o Paraná vive hoje. “O desenvolvimento sustentável conseguiu ficar acima do ambientalismo radical”, comemorou o secretário. “Sem dúvida nenhuma, os movimentos feitos pelas duas instituições, e ainda outras, foram fundamentais para os marcos de infraestrutura que conquistamos. Senão, o Paraná não receberia os mais de R$ 300 bilhões em novos empreendimentos privados que recebeu.” Ele se referiu à aplicação por parte de empresas de diversos segmentos na construção de novas fábricas ou na expansão de suas atividades em todas as regiões incentivadas pelas vantagens competitivas do Paraná desde 2019.

Segundo o secretário, o estado vive uma revolução sustentável, tendo como exemplos programas simples como o Castrapet e o Energia Sustentável, além das 10 milhões de árvores nativas plantadas e queda de 73% no desmatamento da mata atlântica em 2024.
O secretário comemorou que o estado seja aquele que mais gerou emprego com carteira assinada no ano passado, autorizou 103 empreendimentos hidrelétricos e emitiu 1.500 dispensas de licença para instalação de energia solar desde 2021.

Tudo isso, ele lembra, sem deixar de garantir segurança técnica e jurídica, pois “o pior que se pode fazer pelo empreendedor é conceder uma licença sem toda a segurança jurídica necessária”, alerta.
Por meio de fotos e vídeos, Nunes mostrou estruturas criadas ao redor do Paraná para fortalecer o turismo. Um exemplo são investimentos no turismo náutico, e eventos pontuais como um torneio de xadrez que movimentou Campo Mourão e um encontro de mulheres pescadoras em Guaíra, que já tem 500 inscritas para a próxima edição. Outros exemplos foram um portal em Campo do Tenente; a revitalização da escadaria do Morro da Salete, em Medianeira; banheiros com ar-condicionado no litoral e o incentivo à pavimentação da chamada Costa Rica, interligando portos fluviais a cidades da região Norte do estado.
“Apoiamos mais de 430 eventos em 2024. Se tiver infraestrutura, é possível gerar emprego”, pontuou o secretário.

Também compuseram a mesa o vice-presidente do Pró-Paraná Orlando Pessuti; coordenador do Comitê de Infraestrutura, Luis Roberto Dantas Bruel, o presidente do IEP, José Carlos da Conceição; e o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Gilberto Deggerone.

“Paranaenses e paranistas que somos, temos a ciência de que não nos faltam belezas naturais ou mão-de-obra; muitas vezes, o que atravanca nossa ascensão na seara turística são os desafios de infraestrutura”, ponderou Domakoski. “Sabemos que o turismo é um motor fundamental para o crescimento da nossa economia, criando um ciclo virtuoso no qual as melhorias em infraestrutura atraem turistas, gerando mais receita e

possibilitando novos investimentos”, concluiu.


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