FETRANSPAR apresenta diagnóstico estratégico sobre segurança nas rodovias estaduais em reunião do Comitê de Infraestrutura

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), debateu, em reunião realizada nesta terça-feira (1/7), o trabalho desenvolvido pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR).

A saudação inicial da reunião foi feita pelo vice-presidente do Pró-Paraná, Mário Pereira, e pelo presidente do IEP, Nelson Gomez. A apresentação do convidado foi realizada por Horácio Guimarães. O Coronel Manoel Jorge dos Santos Neto, diretor-executivo da Fetranspar e assessor para assuntos de segurança no TRC, foi o responsável pela exposição do tema. 

Santos iniciou a apresentação contextualizando o cenário atual nas rodovias do estado com episódios envolvendo desvio de cargas, acidentes com caminhões, além de expor a situação das estradas e o futuro do transporte rodoviário de cargas.

Sobre o desvio de cargas, o convidado explicou que os principais problemas relacionam-se com episódios de furtos, roubos, apropriação indébita, estelionato e receptação.

Em números gerais, o município de Paranaguá liderou as ocorrências, seguido por Curitiba. Alimentos, produtos químicos e equipamentos de telecomunicação foram as cargas mais visadas.

Entretanto, o convidado destacou que, em comparação a 2023, os índices de crimes no estado reduziram consideravelmente, comprovando o trabalho realizado pelos órgãos de segurança do governo em parceria com instituições privadas.

A respeito dos acidentes de caminhões, o Coronel apresentou que o grau de segurança do sistema rodoviário está relacionado, principalmente, à qualidade do pavimento, sinalização e geometria da via, destacando, todavia, que fatores comportamentais dos motoristas também influenciam nos altos índices de acidentes. As principais causas mencionadas foram reação tardia ou ineficiente do condutor, ocasionada pelo uso do celular; ausência de reação do condutor; velocidade incompatível.

Para finalizar, apresentou uma análise sobre o futuro do transporte rodoviário de cargas, com a projeção do surgimento de novas tecnologias, disponibilidade de novas fontes energéticas e pressão ambiental, destacando a relevância do biometano, eletromobilidade, hidrogênio renovável e diesel verde.

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