O governador Carlos Massa Ratinho Júnior reconheceu o papel do Movimento Pró-Paraná no estudo e na elaboração de um modelo de concessão de rodovias que seja mais justo do aquele que está vigor e cujos contratos terminam em novembro deste ano. O agradecimento do governador ao movimento foi feito no dia 21 de maio, durante uma apresentação da solução aceita inicialmente pelo governo federal e que toma por base a menor tarifa, sem limite de desconto para as empresas interessadas na exploração do Anel Viário do Paraná.
(Foto: Jonathan Campos/AEN)
O modelo prevê ainda um mecanismo contra “aventureiros” ao definir uma caução em dinheiro. Quanto maior o desconto dado, maior a caução a ser oferecida ao governo pela interessada em participar da licitação pública. “A união de esforços entre o poder público e a sociedade organizada foi decisiva. “Marcos, quero agradecer pelo apoio; vocês foram fundamentais”, declarou o governador, citando expressamente o Movimento Pró-Paraná, na pessoa de seu presidente, Marcos Domakoski.
Domakoski, por sua vez, parabenizou o governador pelo empenho em fazer valer um modelo mais justo para o setor produtivo na concessão de rodovias. O modelo apresentado pelos paranaenses ao ministro da Infraestura, Tarcísio Gomes de Freitas, no início de abril foi construído em cooperação pelo Pró-Paraná, pelo Instituto de Engenharia do Paraná, pela OAB Paraná e por entidades do setor produtivo reunidas no chamado G7 – Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Fecomercio, Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Agentes dos poderes públicos estaduais e federais, tanto do Executivo quanto do Legislativo, também tomaram parte dos debates.
Ao receber a proposta paranaense formulada a múltiplas mãos, o ministro prometeu analisá-la e fez sinalizações positivas. “A expectativa agora é de que esse nosso empenho para o amplo debate e para a formalização de um modelo que nos livre dos atuais problemas do pedágio se materialize em uma licitação com os parâmetros sugeridos”, afirma Domakoski.