A reunião semanal do Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná (MPP) e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, nesta terça-feira (2/5), o diretor-presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia da Silva, para comentar sobre os desafios e perspectivas da gestão portuária.
O encontro foi aberto pelo presidente do MPP, Marcos Domakoski, que apresentou um panorama dos temas trabalhados pelo comitê nas últimas reuniões, com destaque para a situação dos pedágios e a engorda da orla de Matinhos. O presidente do MPP também fez questão de ressaltar que se tratou da primeira reunião do comitê com José Carlos Dias Lopes da Conceição como presidente do IEP.
Domakoski relembrou ainda a reunião realizada no dia 26 de abril com representantes da pasta de Comunicação do Governo do Paraná, dentre eles o secretário Cleber Mata, e que teve como objetivo apresentar à pasta a realidade paranaense vista sob o prisma das entidades do setor produtivo. Por fim, o presidente frisou a importância dos portos do Paraná para a economia do estado e destacou a boa gestão de Silva.
Lopes da Conceição finalizou a abertura do encontro saudando os participantes e cumprimentando o diretor-presidente dos Portos.
Após apresentação do convidado feita pelo coordenador do comitê, Luís Roberto Bruel, o Silva afirmou que o trabalho do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, foi de suma importância para a formação de uma equipe técnica de qualidade para a gestão dos portos.
Silva então deu uma breve introdução sobre a área de abrangência dos portos do Paraná, de São Paulo e de Santa Catarina, e dos movimentos de importação e exportação destes. Destacando que a escolha das empresas em adotar os portos do Paraná são feitas através de estratégias logísticas e vantagens competitivas.
O diretor apresentou então as projeções de demanda, presente no Plano Nacional de Logística Portuária, afirmando que, até julho de 2022, os Portos do Paraná foram os únicos a conquistar o direito de assumir parte das competências, nisto a delegação poderia estruturar os rendimentos, decidir a fiscalização junto aos terminais e monitorar as gestões dos contratos de licenciamento, isso devido a boa estruturação dos portos.
Silva apontou os pilares da gestão, comentando sobre os investimentos e ações prioritárias a serem adotadas. Entre os pontos tratados, o diretor frisou a necessidade da manutenção dos modais de locomoção e afirmou que a serra paranaense não é usada de modo a ser integralmente aproveitada, destacando a Malha Sul e a nova Ferroeste como vias que apresentam cenários positivos para os portos.
Por fim, o convidado citou o volume de investimentos na área ambiental e como este ponto foi primordial no desenvolvimento harmônico dos portos, unindo eficiência e qualidade ambiental.
O encontro foi encerrado após questionamentos e contribuições dos demais convidados da reunião.