Em reunião semanal, Comitê de infraestrutura debate desenvolvimento da agricultura paranaense

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), debateu, em reunião realizada na terça-feira (17/6), questões referentes ao desenvolvimento da agricultura no estado.

Esta semana, a saudação inicial da reunião foi feita pelo vice-presidente do Pró-Paraná, Mário Pereira. A apresentação do convidado foi realizada por Horácio Guimarães nesta reunião. Luiz Lourenço, presidente da COCAMAR foi o responsável pela exposição do tema aos presentes.

Lourenço deu início à apresentação contextualizando o cenário nacional em agricultura, destacando a variedade de terrenos e vegetação, indicando que o Brasil possui muitas áreas destinadas ao avanço da agricultura. Na sequência, destacou os grandes eventos que marcaram a evolução do agro no país, sendo eles o Plantio Direto (Anos 70); a Segunda Safra (Anos 90); e a ILPF (anos 2000). Como exemplo, mencionou o crescimento de 5,7% ao ano da produção de soja de 1977 a 2025.

Falando sobre o Paraná, o convidado também indicou o crescimento da produção de soja, no mesmo período de tempo, que chegou a 3,3% ao ano, indicando que fatores como o clima e o correto manejo do solo interferem nos resultados.

Para o especialista, o grande desafio enfrentado no estado está em conciliar a produção com a preservação. Ele indicou práticas essenciais para tornar a agricultura mais sustentável, com destaque para o plantio direto, plantas de cobertura, análise e correção de solos e aplicação de sistemas integrados.

Destacando a área de Arenito Caiuá, alertou para o fato de que 70% dos hectares destinados à pecuária estão em degradação, considerando inclusive os solos arenosos do local, com baixa capacidade de retenção de água e baixo teor de matéria orgânica e nutrientes.

Para ele, na região, as atividades desenvolvidas em sistemas de Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), podem proporcionar crescimento econômico e maior desenvolvimento.

Lourenço reforçou ainda os objetivos da ILPF, sendo eles recuperar ou reformar pastagens degradadas; reduzir pasto, forragem e grãos para alimentação animal na estação seca; retomar a fertilidade do solo com a lavoura; reduzir os custos; dentre outros.

Por fim, indicou que no Paraná a ILPF está em processo gradual de evolução, indicando alternativas para a produção agropecuária sustentável, com potencial para impulsionar o desenvolvimento do setor no estado.

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