O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), recebeu, na reunião semanal realizada na terça-feira (2/12), o presidente da Frísia Cooperativa Agroindustrial, Geraldo Slob, para falar sobre os 100 anos da cooperativa mais antiga do Paraná e a segunda do país.
A abertura do encontro foi feita pelo vice-presidente do Pró-Paraná, Orlando Pessuti. Na sequência, o palestrante convidado foi apresentado pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel.
Slob deu início à exposição abordando alguns dos projetos da Frísia no Paraná e Tocantins, destacando o impacto direto na geração de empregos, principalmente na agropecuária paranaense. Ele ressaltou a importância do cooperativismo para os municípios menores: “É animador quando você vê uma nova instalação de cooperativa em um pequeno município, onde você tem certeza de que vai trazer progresso e renda para a região”.
Ao abordar os principais feitos recentes, o convidado destacou a adoção do formato B2B (transações entre empresas), a participação ativa no mercado de leite e a construção da Conagro, uma empresa de fertilizantes criada inicialmente a partir da junção de 11 cooperativas.
Na sequência, o presidente da Frísia ressaltou a importância da união entre cooperativas, destacando que neste formato, em que uma cooperativa contribui com força e expertise, enquanto outras entram com o aporte financeiro, a garantia de entrega da produção é muito maior. Para ele, “está tão arraigado em nós a ideia de trabalhar juntos e a intercooperação, que não vejo outro modelo para o futuro. Ao invés de competir, vamos agregar. É uma onda que espero que outras cooperativas sigam.”
Projetando o futuro, ele reforçou a importância da intercooperação, destacando inclusive a possibilidade de negociações com o setor privado, desde que respeitados os princípios cooperativistas. Para Slob, o objetivo é agregar valor a todo e qualquer produto que saia do campo.
Por fim, o presidente da Frisia destacou duas preocupações centrais: a sucessão familiar e a formação de novos líderes, fundamental para garantir a sustentabilidade da própria cooperativa. Ele explicou que, para enfrentar esses desafios, a empresa vem investindo em consultorias, apoio, incentivo e ações de desenvolvimento, estimulando jovens a permanecerem nos negócios familiares, enxergando um potencial futuro.



