O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), discutiu, na reunião semanal realizada na terça-feira (18/11), a situação atual da 3ª pista do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.
A abertura do encontro foi feita pelo presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, e pelo presidente do IEP, Nelson Gomez. Na sequência, o coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel, apresentou a equipe da Motiva Aeroportos, composta por Rodrigo Abdala, diretor de contratos de concessão da empresa; Paulo Lyra, gerente de engenharia e projetos; e Bruna Ferreira, coordenadora de engenharia e projetos.
Abdala iniciou a apresentação destacando as frentes de atuação da Motiva em todo o país, nas áreas de rodovias, trilhos e aeroportos. Ao todo, são 20 aeroportos com atuação direta da empresa, sendo 3 no exterior e 17 no Brasil. Entre os projetos liderados pela Motiva, a equipe apontou a implantação da 3ª pista do Afonso Pena como o principal. O diretor destacou ainda que a venda da empresa concessionária não afetou os compromissos com o calendário de investimentos do projeto.
Na sequência, a coordenadora de engenharia apresentou a linha do tempo dos investimentos na obra, iniciada em 2021 com a assinatura do contrato de concessão e realização dos primeiros aportes.
Para cumprir o prazo de novembro de 2028 e colocar em operação os 3.000 metros da nova pista, a equipe projeta desafios importantes. Em relação à implantação, destacam-se a interdição e o descomissionamento de instalações em vias cortadas pela nova pista, além da transposição dos sistemas de drenagem nos bairros próximos. Quanto à navegação, o maior desafio é a operação da torre de controle, que dependerá da implantação de sistemas de monitoramento digital, para garantir a visibilidade de ambas as cabeceiras da nova pista.
A Motiva também apresentou o projeto de engenharia da pista e os obstáculos para sua execução, totalizando 278 elementos, entre edificações, postes, alambrados, caixas d’água, árvores e outros.
Em relação ao licenciamento ambiental, a aprovação foi condicionada ao cumprimento de iniciativas específicas, como melhorias em vias da região, o que tem impactado no desenvolvimento da obra do aeroporto.
Por fim, os representantes da Motiva detalharam o planejamento previsto até 2028, contemplando etapas relacionadas ao licenciamento ambiental, doações, desapropriações, elaboração de projetos executivos e de obras, além da homologação.



