O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, em sua reunião semanal, nesta terça-feira (12/07), o presidente do Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Murilo Cesar Lemos dos Santos. Ele abordou as mais relevantes questões relacionadas à infraestrutura na atualidade.
O presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, e o presidente do IEP, Nelson Luiz Gomez, abriram a reunião agradecendo a participação de todos e Luis Bruel apresentou o currículo do convidado que também é presidente dos conselhos de administração da Tegma Gestão de Logística S.A e da São Matinhos.
Santos iniciou sua exposição ressaltando que a FIESP busca realizar propostas para os candidatos à presidência e, para isso, foram criados 14 conselhos. A ele coube criar o respectivo conselho com pessoas ativas na área da infraestrutura. O grupo é composto por 33 integrantes e dedicou três meses ao trabalho de levantamento de propostas.
O conselho tem uma subdivisão em seis grupos: transversal (trata de sub grupos de infraestrutura), logística, saneamento, energia, telecomunicações e infraestrutura social (transporte urbano, infraestrutura pra saúde, educação e presidiária). No dia 19 de julho será apresentado o resultado do trabalho desenvolvido pelo grupo.
O presidente do Conselho de Infraestrutura mencionou que a ideia é apresentar estes resultados aos postulantes à presidência para que assim façam parte do plano de governo inicial. Hoje, na questão de logística, o investimento em infraestrutura é na faixa de 2% do PIB, sendo substituído por investimentos de iniciativa privada, já que atualmente existem 14 mil obras públicas paradas no Brasil.
Outro ponto de destaque foi apoio ao Plano Nacional de Logística (PNL), para criação da INFRA S.A, que realiza um processo de planejamento logístico e o que deve ser feito no país em diversos cenários.
Santos ainda explicou que uma das preocupações do grupo é o investimento público para que governo crie melhores condições, pois o setor de energia está passando por reformulações a fim de promover energia limpa. A área de saneamento básico teve um avanço importante e uma universalização dos investimentos e as telecomunicações devem investir no setor industrial.
Na conclusão, ele apontou os próximos passos do conselho com apresentações dos programas aos candidatos e uma proposta para entrar em contato com as respectivas assessorias e aprofundar as discussões, pois tal trabalho é extremamente extenso. O objetivo é convencer os candidatos a fazerem um plano de governo consistente no que se refere ao setor.
