Comitê debate o desenvolvimento na infraestrutura do Paraná

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, em sua reunião semanal, nesta terça-feira (30/08), o Coronel Manoel Jorge dos Santos Neto, diretor executivo da FETRANSPAR, e João Arthur Mohr, gerente de assuntos estratégicos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).

O presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, e o presidente do IEP, Nelson Luiz Gomez, abriram a reunião, agradecendo a participação de todos e passaram a palavra para Santos Neto, que abordou a atual situação das rodovias no Paraná, citando inicialmente o aumento do transporte em direção ao Porto de Paranaguá por conta dos pedágios com livre acesso para cargas. Ele também destacou alguns problemas nas rodovias como a falta de apoio aos usuários nas estradas, dificuldade na verticalização, congestionamento nas entradas das cidades, atraso de mercadorias e entrega de produtos, aumento do tráfego de veículos leves e a falta de manutenção.

Santos Neto destacou, dentre os problemas, dificuldade e com a sinalização horizontal e vertical que está desaparecendo e não com a verticalização. Relatou um aumento significativo do tombamento de carretas, e parte devido a excesso de peso e velocidade, mas também a má qualidade do asfalto. O desligamento do controle pelas camarás leva a demora no atendimento e ele entende que o Governo deve assumir esta responsabilidade.

Mohr, por sua vez, apresentou o guia de obras para o desenvolvimento do Paraná. Primeiramente, ressaltou o modal portuário, com obras para um canal de acesso, incluindo drenagem e aprofundamento; também berços e terminais de atracação a fim de evitar a formação de filas de espera. Para isso, ressaltou, serão construídos píeres em “T”, “F” e “L”, além de se prover melhor acesso rodoviário e ferroviário.

Nas ferrovias Mohr falou da Ferroeste e também da renovação da Malha Sul como fundamentais para o Paraná. O Mario Pereira alertou sobre a nova concessão da Malha Oeste, que une Corumbá a Bauru, que pode ser concorrente com a Ferroeste. Já no modal rodoviário, apontou as obras elencadas no novo modelo de pedágio e nas atuais concessões, bem como a conclusão das obras previstas em acordos de leniência judicial em rodovias não concedidas.

Quanto o setor aeroportuário elogiou muito o programa Voe Paraná, e lembrou que há treze obras concluídas e 81% do projeto finalizado.

Mohr fechou sua apresentação citando estudos sobre o alcoolduto, as ampliações nas redes de gás natural, a implantação do terminal de GNL e uma atualização relacionada ao gasoduto para transporte entre Paranaguá e Araucária.

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