O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná (MPP) e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, em sua reunião semanal, nesta terça-feira (15/2), o presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Rafael Lamastra Junior.
Após abertura do presidente do MPP, Marcos Domakoski, Lamastra apresentou um breve histórico sobre o trabalho desenvolvido pela Compagas nos últimos anos. Lamastra relatou que o contrato fechado com a Petrobras para receber o gás da Bolívia, através do GasBol, se encerrara em janeiro de 2022 e, pela proposta negociada duramente, os valores subirão 44%.
Ele ressaltou que o Paraná busca complementar o fornecimento da Petrobras em novas fontes mas que o potencial de Pitanga, infelizmente não pode ser explorado, nem ao menos estudado, por força de uma lei estadual que estabeleceu uma proibição de 10 anos. “O governador paranaense procura meios para aumentar a oferta e interiorizar o fornecimento do gás para toda o Estado visando equilibrar a matriz energética e colaborando com a economia e a geração de empregos e isto passa pela privatização da empresa”, observou.
O coordenador do comitê, Luís Roberto Bruel, 1º presidente da Compagas, lembrou o inicio da empresa e as negociações junto com Santa Catarina e Rio Grande do Sul para incluir o Gasbol na Região Sul. O assessor da FIEP, João Arthur Mohr, comentou sobre os problemas enfrentados mas enfatizou que, apesar deles, a expansão do gás paranaense caminha bem.
Lamastra encerrou sua fala destacando os estudos e trabalhos realizados pela Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes sobre o gás no Paraná.