Comitê de Infraestrutura do MPP e IEP debatem sobre concessão de pedágios e importância de investimentos na área de geração de energia no Paraná

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná (MPP) e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) debateu em sua reunião semanal, nesta terça-feira (4/4), sobre o modelo de concessão de rodovias e os pedágios do estado e sobre a conferência de centrais hidrelétricas.

O presidente do MPP, Marcos Domakoski, fez uma breve abertura comentando sobre a reunião realizada nesta segunda-feira (3/4) entre o G7, o Governo do Paraná e a bancada federal do estado no Congresso, na qual foram discutidos os ajustes finais do modelo de concessão.

A palavra foi passada ao presidente do IEP, Nelson Luiz Gomez, que destacou a importância da reunião para a conclusão dos quatro principais pontos que estavam pendentes para a escolha da nova concessão do pedágio, sendo estes o leilão por uma menor tarifa, a garantia de execução de obras, a ampla transparência e fiscalização do processo como um todo, e a insegurança jurídica demonstrada pela adoção do aporte ao invés do caução. O coronel Neto, assessor da Federação Empresas Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), realçou a necessidade da celeridade de ações do poder público e apontou que os prejuízos que o estado esta tendo com os desmoronamentos nas estradas.

O encontro seguiu com fala do coordenador da Área de Energia, Ademar Cury da Silva, que fez um resumo da VI Conferência Nacional de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), promovido nos dias 29 e 30 de março pela Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH).

Cury apresentou dados sobre os acréscimos previstos para o período de 2022/2031 no que se refere às fontes de geração de energia, comentando sobre o total médio de consumo de energia em 2021 e 2022 e sobre o risco que o mercado de hidrelétricas pode ter na próxima década. De acordo com o coordenador, por mais que as hidrelétricas sejam necessárias, serão difíceis de serem viabilizadas nos próximos anos e, a partir disso, é mandatório que haja um programa de governo que viabilize as PCHs disponíveis, o investimento e que equalize a distorção entre as demais fontes de geração de energia.

Pedro Dias encerrou o tema abordando a importância da análise da questão ambiental no quesito de geração de energia. Dias destacou que há uma carência de pesquisas científicas em relação ao tema e que isto acaba se tornando uma barreira para o desenvolvimento no campo da hidrelétrica.

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