O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, em sua reunião semanal, nesta terça-feira (14/06), o engenheiro Rinaldo de Andrade Pinto e o engenheiro civil Alberto Andrade Pinto, projetista de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e especialistas no projeto de túneis.
O presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, abriu a reunião, agradecendo a participação de todos e passou a palavra para os engenheiros.
Rinaldo fez uma breve abertura, expondo o projeto da nova ferrovia e trazendo um comparativo dos impactos ambientais entre obras de engenharia a céu aberto e as subterrâneas.
Alberto, por sua vez, destacou que um canal a céu aberto causa maior impacto ambiental, estando sujeito a deslizamentos e outros imprevistos. Também necessitam obras de drenagem, construção de bueiros, caminhos de serviço estando mais sujeito a atrasos e alterações orçamentarias do que um túnel, por exemplo.
Logo apresentou o projeto para a nova descida da Serra do Mar em direção a Paranaguá que utiliza intensamente os tuneis (30km) num traçado mais reto e 15km mais curto. Também foram apresentados os custos parciais comparativos somente de túneis e viadutos, totalizando R$ 1,00 bi no projeto de Rinaldo e R$ 4,53 bi no projeto tradicional que a Progen elaborou para a Nova Ferroeste.
Apontaram que o traçado alternativo não e só de menor impacto ambiental e mais barato, mas trará economia operacional.
Também comentou que uma hipotética linha eletrificada poderia ter um balanço energético zero, contando com as frenagens da descida da serra dos comboios carregados e a subida com os vagões vazios.
O projeto deverá seguir agora para aprovação ambiental e então ser uma das alternativas do traçado da Nova Ferroeste.