Cenário atual da araucária angustifolia é debatido na reunião semanal do Comitê de Infraestrutura

Em reunião realizada na terça-feira (14/10), o Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) debateu as soluções e perspectivas da araucária angustifolia no século XXI.

O palestrante e responsável pela exposição do tema foi Flávio Zanette, professor e engenheiro agrônomo.

Esta semana, a saudação inicial da reunião foi feita pelo presidente do Pró-Paraná Marcos Domakoski e por Jaime Sunye, ex-presidente do IEP. Seguindo o encontro, a apresentação do convidado foi feita por Horácio Guimarães.

Zanette deu início à exposição destacando a importância e necessidade de preservar e assegurar a continuidade da araucária angustifolia, por meio do debate entre especialistas que possam contribuir com estudos e novos conhecimentos sobre a espécie. Para ele, o cenário de recuperação da araucária depende, sobretudo, da capacidade de clonagem genética.

As árvores, que desempenham um papel fundamental na manutenção da vida selvagem, estão sob risco de extinção principalmente devido ao confinamento das florestas, o que impede a incidência adequada de luz para o desenvolvimento da espécie.

O convidado destacou que a continuidade da araucária depende da ação humana, especialmente por meio de novos estudos e conhecimentos que permitam o manejo adequado para a produção de pinhas e, consequentemente, de pinhões. Segundo ele, a técnica de enxertia representa um grande potencial.

Como forma de exemplificar aos presentes, apresentou custos de implantação e receitas nos casos de plantio de araucária enxertada. Zanette ressaltou as quatro principais etapas, sendo elas: abertura de buracos no solo com distanciamento e dimensões corretas; preparo da cova; manutenção do terreno livre de vegetação; e manutenção e colheita.

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