O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), discutiu, na reunião semanal realizada nesta terça-feira (8/7), o sistema ferroviário brasileiro e alguns de seus principais projetos.
Esta semana, a saudação inicial na reunião foi feita pelo vice-presidente do Pró-Paraná Orlando Pessuti. Seguindo o encontro, o palestrante e responsável pela exposição do tema, Vicente Abate, engenheiro e presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), foi apresentado pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel.
O debate da reunião desta semana, além de relevante, acompanha alguns dos grandes acontecimentos do país no momento. Na última segunda-feira (7/7), o Brasil e a China firmaram uma parceria para construir uma ferrovia ligando o Atlântico ao Pacífico. O projeto pretende integrar as ferrovias de Integração Oeste-Leste (Fiol) e Centro-Oeste (Fico) e a Ferrovia Norte-Sul (FNS) ao recém-inaugurado porto de Chancay, no Peru. Ainda, voltado aos acontecimentos regionais, a Comissão de Relações Federadas e Assuntos Metropolitanos aprovou parecer ao projeto de lei 156/2025, que reconhece Curitiba como Capital do Turismo Ferroviário e reforça a posição da cidade como polo de integração regional e nacional.
Tratando especificamente sobre os assuntos de debate na reunião, o especialista destacou que, no Brasil, os últimos três presidentes foram propositivos na questão ferroviária nacional, com enfoque na criação do Programa de Parceria de Investimentos, que qualificou nove projetos ferroviários; no processo de autorizações ferroviárias, que já tem hoje 43 contratos assinados; na edição do Marco Legal das Ferrovias; e no empenho do Ministério dos Transportes em prol do setor ferroviário nacional.
Ademais, dentre os temas tratados pelo convidado, destaca-se o projeto de aumentar a frente parlamentar em defesa dos interesses ferroviários, que hoje já conta com a adesão de 209 deputados, tornando o tema ainda mais frequente nos debates públicos nacionais.
Na discussão com os demais participantes, foram tratadas ainda questões relacionadas à segurança jurídica sobre a regulamentação ferroviária; a possibilidade de fabricação de trilhos em território nacional; o acordo firmado entre Brasil e China; e o desenvolvimento da Malha Sul.
