O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, nesta terça-feira (14/5), a diretora executiva da Maralto Terminal de Contêineres, Roberta Vaz; e o vice-presidente da Vinci Partners, Gustavo Cobucci Valente.
A reunião foi aberta pelos presidentes do MPP, Marcos Domakoski, e do IEP, José Carlos Dias Lopes da Conceição, que saudaram os presentes e deram uma breve introdução do papel do Comitê em prol do estado.
Após apresentação dos perfis dos convidados realizada pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel, Valente deu início à sua fala explicando sobre a atuação das empresas Maralto e Vinci Partners.
A palavra foi passada à diretora da Maralto, que comentou sobre o projeto desenvolvido pela empresa. Este seria implantado em Pontal do Paraná e foi concebido de acordo com os terminais portuários mais modernos e eficientes do mundo, sendo equipado com maquinário automatizado para garantir a melhor eficiência.
A diretora apresentou então sobre as possibilidades de evolução de mercado, destacando que a costa brasileira ainda conta com grande restrição para comportar embarcações de grande porte.
Roberta ressaltou então o impacto da ausência de novos terminais no Paraná e apresentou um comparativo com os portos de Santos (SP) e de Santa Catarina, sendo o último o estado que obteve maior aumento de investimento em infraestrutura portuária. De acordo com a diretora, nos últimos 13 anos o estado catarinense apresentou um salto econômico que pode ser atribuído ao aumento do índice de market share, mesmo com a situação precária do terminal de Itajaí.
Em relação ao projeto Maralto, Roberta conta que este já conta com a licença de instalação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o contrato de adesão da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). A diretora destaca ainda que as próximas etapas já estão em andamento, sendo a cessão de espelho d’água, protocolado em fevereiro deste ano, e o acesso rodoviário.
No que diz respeito ao potencial econômico, Valente afirma que o projeto irá gerar cerca de 6 mil empregos indiretos e renderá mais de R$ 300 milhões de Imposto sobre Serviços (ISS) em 10 anos de operação, sendo que o investimento na implantação está previsto para ser de R$ 2 a 2,5 bilhões na primeira fase do projeto.
Ao final do encontro, o espaço foi aberto para contribuições e questionamentos dos demais participantes, que foram esclarecidos por ambos os convidados.